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Indisciplina e Violência, uma realidade que vai além dos muros da Escola.
Daniela Ribeiro Abrantes[1]
Everton Bandeira Martins2
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo abordar a temática relacionada a violência e a indisciplina escolar. Buscaremos discorrer como as mudanças constantes desta sociedade líquida (Bauman, 2001), conjugado com a diminuição do papel na família na educação dos jovens e crianças acabam contribuindo com tal realidade. Defendemos que o sentimento de não pertencimento, e a visível velha metodologia no projeto escolar da sociedade contemporânea, onde a escola não assume, ou não consegue demostrar, um papel primordial na vida das novas gerações e fonte de resistência por parte dos estudantes. As escolas nos moldes atuais, em sua ampla maioria, acabam não suprindo as expectativas das atuais gerações. Desta forma, os estudantes acabam muitas vezes utilizando da violência (física ou verbal) e da indisciplina, como forma de resistência. Para tal, realizaremos uma pesquisa bibliográfica utilizando-se, sobretudo de Bauman (2001), Foucault (2003), Garcia (2008), Fante (2008) Scriptori (2008).
Palavras-chave: Família, Escola, Indisciplina e Violência.
Referencias:
ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. Rio de Janeiro. LTC – 2ªed, 1981.
BAUMAN. Zygmunt. Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001
FOUCAULT, Michel 1972. Infância entre Educação e Filosofia. IN: Walter Omar Kohan. São Paulo. Ed. Autentica, 2003.
FANTE, Cleo & PEDRA, José Augusto. Bullying escolar – perguntas e respostas. Porto Alegre. Artmed, 2008.
GARCIA, Joe. Indisciplina, Incivilidade e Cidadania na Escola. (Orgs.) CUNHA, Jorge Luiz da & DANI, Lúcia Salete Celich. Escola, conflitos e violência. Santa Maria. Editora UFSM, 2008.
KOHAN, Walter Omar. Infância e educação em Platão. Revista Educação e Pesquisa. São Paulo. V.29, n.1, p.11-26, jan/jun.2003.
SOUZA, Solange Jobim e (org.). Subjetividade em questão: a infância como crítica da cultura, capítulo: Infância, violência e Consumo. Rio de Janeiro: editora 7letras, 2000.
SCRIPTORI, Carmen. Aspectos Pedagógicos e Práticas Escolares para o desenvolvimento da cooperação e da Autonomia. (Orgs.) CUNHA, Jorge Luiz da & DANI, Lúcia Salete Celich. . Escola, conflitos e violência. Santa Maria. Editora UFSM, 2008.
[1] Acadêmica do Curso de Pedagogia- Licenciatura da Universidade Federal do Rio Grande- FURG. E-mail: dr.abrantes@yahoo.com.br
2 Professor do Instituto de Educação da Universidade Federal do Rio Grande. Mestre em Educação pela Universidade Federal de Santa Maria. E-mail: evertonmartins@furg.br
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RESUMO:
Uma análise da escola: O diário de campo e o relato de algumas vivências.
Hardalla do Valle
Trocar saberes entre o campo científico e o empírico e perceber possíveis carências de estudantes do ensino público, auxiliando nesse processo de ensino-aprendizagem. Essa afirmativa elucida o propósito o qual nos mobilizou e nos instigou à realização do estudo de caso, organizado em um diário de campo, que iremos tomar como fonte. Assim, referimo-nos ao desejo de instigar a reflexão e a crítica acerca das possibilidades de construção do conhecimento em ambientes não-formais de educação, por meio de um estudo de caso de aulas de apoio voluntárias ministradas em uma Associação de Bairro. Desse modo, justificamos esse trabalho por meio da necessidade de expandir as ações universitárias de forma em que beneficie a comunidade na qual a instituição de ensino superior está inserida, mantendo uma relação de troca de conhecimentos e estimulando as práticas educativas em ambientes extra-escolares.
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PIBID LÍNGUA PORTUGUESA: TRABALHANDO SOBRE BULLYNG E VIOLÊNCIA SEXUAL INFANTIL NO COLÉGIO ESTADUAL LEMOS JÚNIOR
Marcia Glaci da Silva Bueno[1]
Priscila Nunes de Alvarenga[2]
Carla Rosana da Silva Gomes[4]
O presente trabalho, sob a coordenação da Profª Drª Rosely Diniz da Silva Machado, propõe colocar em prática os estudos desenvolvidos no PIBID na área de Língua Portuguesa. Percebendo a escola como laboratório para diversas aprendizagens, propusemos esta atividade, cujos temas foram o Bullyng e a Violência sexual infantil. Juntamente com a profa. supervisora, as acadêmicas desenvolveram o trabalho objetivando que os alunos fossem orientados e refletissem sobre valores morais, econômicos e sociais, através de leituras e produções de textos. Dessa forma, os alunos exercitaram a escrita, a reescrita e confeccionaram cartazes, a fim de divulgarem as informações dentro e, também, fora da escola.
[1] Acadêmica do Curso de Letras Português/Espanhol e bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Incentivo à Docência- PIBID da Universidade Federal do Rio Grande-FURG.
[2] Acadêmica do Curso de Letras Português/Espanhol e bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Incentivo à Docência- PIBID da Universidade Federal do Rio Grande-FURG.
[3] Acadêmica do Curso de Letras Português/Espanhol e bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Incentivo à Docência- PIBID da Universidade Federal do Rio Grande-FURG.
[4] Professora da rede estadual de ensino do Município do Rio Grande/ RS; Graduada em Letras – Português, FURG; Pós-graduada em Psicopedagogia, FURG e supervisora do Programa Institucional de Bolsa de Incentivo à Docência- PIBID da Universidade Federal do Rio Grande-FURG.
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A Educação em Direitos Humanos como forma de redução da violência no ambiente escolar.
RODRIGUES, Natália Centeno[1].
VÉRAS NETO, Francisco Quintanilha[2].
Resumo:
A escola é um ambiente onde diversas vivências e experiências são construídas, além disso, é um espaço de reiteradas práticas sociais, onde os reflexos de tais práticas se manifestam. O presente estudo objetiva mostrar como a educação em direitos humanos serve de alternativa para diminuição da violência e da discriminação no âmbito escolar. Educar em direitos humanos nada mais é do que conscientizar sobre a alteridade, buscando a convivência pacífica e a aceitação do ser humano, utilizando o respeito e o pertencimento, como peças chaves para a efetivação dessa educação inclusiva. Sendo fundamentais os mesmos como valores para combaterem as práticas discriminatórias e violentas dentro do ambiente escolar. Creditamos que nosso país só terá uma democracia efetivada quando seus cidadãos forem respeitados e puderem exercer sua cidadania sem serem vítimas de violência. Por isso destacamos a importância da educação e do ambiente escolar, pois a escola é um ambiente frutífero para propagação de valores que fomentam a propagação de uma cultura de paz.
[1] Bacharel em História (FURG), Acadêmica do Curso de Direito (FURG), Pesquisadora do Grupo Transdisciplinar de Pesquisa Jurídica para a Sustentabilidade – GTJUS. E-mail: naticenteno@gmail.com
[2] Professor orientador da pesquisa, Docente da disciplina História do Direito (FURG), Doutor em Direito (UFPR), Líder do Grupo Transdisciplinar de Pesquisa Jurídica para a Sustentabilidade – GTJUS. E-mail: mailto:quintasveras@yahoo.com.br
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O FENÔMENO BULLYING NAS ESCOLAS DO MUNICÍPIO DE RIO GRANDE
Marianne Figueiredo Serra[1]
O bullying, objeto de estudo desta pesquisa, é caracterizado por um comportamento hostil, consciente, intencional, e repetitivo praticado por uma ou mais pessoas, destinado a prejudicar os demais estudantes. O principal objetivo desse estudo é mapear o fenômeno bullying no município de Rio Grande, através da aplicação do questionário elaborado pela BULLYING.ORG, aos alunos de 5ª a 8ª séries pertencentes às três escolas da rede pública de ensino, bem como com o devido enquadramento de suas realidades no universo jurídico. Por se tratar de um fenômeno não escolhe vítimas nem agressores qualquer estudante, independente de sua idade, classe social ou crença, poderá vir a se tornar vítima do Bullying. Destarte, para que se possa erradicar o Bullying, é necessário que se conheça este fenômeno profundamente, de forma que, se torne viável a elaboração de estratégias educacionais que unam alunos, pais, professores na luta contra essa forma velada de violência.
[1] Acadêmica do Curso de Direito Diurno da Universidade Federal do Rio Grande. E-mail: mari.fserra@rocketmail.com, integrante do Grupo Transdisciplinar de Pesquisa Jurídica para a Sustentabilidade (GTJUS).
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A Escola X Discriminação Racial: o difícil conflito
Schirlei Cavalheiro[1]
Everton Martins[2]
A instituição escolar por ser um ambiente de convivência com a diversidade se torna um espaço de embates que produz e reproduz diversas formas de violência, como a discriminação racial, por tal, o objetivo do presente trabalho é abordar a discriminação racial, ainda existente, no ambiente escolar. Considerando que no processo discriminatório há distintos atores envolvidos, o individuo agressor que vitimiza e o ser agredido, o qual inicia um processo de desvalorização de suas características individuais, que interferem na constituição de sua identidade. Segundo MENEZES (2002) o discurso do agressor pode ser incorporado pelo agredido, passando então a se reconhecer dentro dele. Desta forma, o processo de discriminação de acordo com a UNESCO (2005) causa um impacto negativo na auto-estima dos jovens e crianças vitimas deste tipo de violência. Como metodologia foi realizada uma pesquisa bibliográfica, segundo GIL (1996).
Palavras - Chave: escola, discriminação racial, alunos
Referências
MENEZES, Waléria. O preconceito racial e sãs repercussões na instituição escolar IN: Trabalhos para Discussão. N°. 147. 2002.
UNESCO & MEC. Cotidiano das escolas: entre violências. Brasília: UNESCO, observatório de violências nas Escolas, Ministério da Educação, 2005.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisas. 3ª edição. São Paulo: Atlas, 1996.
[1]. Acadêmica do curso de Pedagogia- Licenciatura na Universidade Federal do Rio Grande. Email: schirleicavalheiro@yahoo.com.br
[2]. Professor do Instituto de Educação da Universidade Federal do Rio Grande. Mestre em Educação pela Universidade Federal de Santa Maria. E-mail:evertonmartins@furg.br
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PIBID História: trabalhando a tolerância a partir dos conteúdos históricos.
Adriana Lima Pinheiro
O presente trabalho vem sendo desenvolvido na turma de nono ano na escola Maria Angélica Leal Campelo no Taim, juntamente com a professora supervisora Maria do Carmo Aguiar, onde a partir dos conteúdos históricos trabalhados o grupo de bolsistas do Pibid aplica atividades complementares relacionando os conteúdos com temas atuais propondo discussões e reflexões acerca dos diversos tipos de intolerância, deste trabalho resultaram discussões em aula e produção de textos proporcionando aos alunos uma reflexão da importância ao respeito a diversidade, contribuindo assim com a formação dos alunos enquanto cidadãos.